Gilbert ainda falou sobre a nova variante da Covid-19, a Ômicron. De acordo com a especialista, é preciso ficar alerta e tomar medidas para conter o alastramento da cepa, mas que ainda não há provas de que essa nova versão do vírus seja capaz de barrar a proteção dos imunizantes.
“Até que saibamos mais, devemos ser cautelosos e tomar medidas para desacelerar a disseminação dessa nova variante”, completou.
Potencial da AstraZeneca
O estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Complexo da Maré, localizado no Rio de Janeiro, atestou a capacidade de proteção da primeira dose da vacina contra a Covid-19, Astrazeneca. Os resultados demonstram que passados 21 dias da aplicação do imunizante, a efetividade contra casos sintomáticos de Covid-19 foi de 42,4%.
De acordo com os pesquisadores, o resultado está de acordo com avaliações anteriores para a primeira dose no contexto de circulação das variantes Gama ou Delta. Eles consideram o índice bom, confirmando a capacidade da vacina para conter casos sintomáticos e alertam que a segunda dose é essencial para garantir a proteção.
Inclusive, um recorte por faixa etária foi divulgado: verificou-se que os mais jovens tiveram maior proteção do que os mais velhos. Tanto que na população abaixo de 35 anos, a efetividade foi de 57,5% e acima dessa idade, a proteção caiu para 34,8%.
Por outro lado, há uma melhora ao longo do tempo, pois a efetividade em toda a população acima de 18 anos chega a 58,9% entre o 42º e 55º dia após a primeira dose da AstraZeneca e passa a cair depois disso.
Fonte: Olhar Digital
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